História

Em 1932 foi publicado no Brasil um importante documento para o setor educacional, intitulado como Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova: ao povo e ao governo, este documento foi escrito por Fernando de Azevedo e por mais 26 educadores que eram contra o modelo escolar tradicional e a escola elitista.
O Manifesto se tornou um marco no projeto de renovação educacional, já que seu principal intuito era o de promover uma completa reforma, propunha que o Estado organizasse um plano geral de educação e defendia a idéia de uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita.
Ao analisar os ideais dos pioneiros chega-se a conclusão de que o principal objetivo do Manifesto foi principalmente de possibilitar educação para todos sem discriminação de classe social, não eram a favor dos costumes das escolas da época, por isso eram favoráveis à escola mista e laica, o que distanciaria a educação de questões religiosas e a aproximaria das questões sociais, dando oportunidades iguais a pessoas de ambos os sexos, e de diferentes crenças e camadas sociais. Tinha como proposta a construção de um amplo e abrangente sistema nacional de educação pública, desde a escola pré-primária, escola primária, escola secundária e ensino superior. A Universidade deveria ser gratuita, centrada na pesquisa e destinada à formação das elites de pensadores, sábios, cientistas, técnicos e educadores.
Sendo assim, o Manifesto dos Pioneiros da Educação foi um projeto de reconstrução educacional no Brasil, que compreendia a educação como um direito de todos, cabendo ao Estado e ao Governo promovê-lo.
A partir do que se estudou a respeito do Manifesto dos Pioneiros pode-se considerar que o objetivo pretendido era de um ensino público, laico, obrigatório e gratuito patrocinado e custeado pelo Estado, foi parcialmente atendido, porém diante de lutas e repressões sofridas pelos pioneiros para por em prática os seus projetos inovadores e levando em conta o período em que estavam inseridos