História

Hilário Franco Junior analisara neste capitulo o cotidiano medieval. Como a percepção do tempo era tratada, o controle do sexo, a alimentação e seu importantíssimo papel na construção deste povo, a moradia e suas especificidades, o vestuário e suas características, o raro laser e a noção de morte.
O caráter histórico em geral por muito tempo desconsidera pequenos fatos, pequenos acontecimentos, coisas do dia a dia, simples e repetitivas e foca nos grandes acontecimentos, tais como coroações, grandes batalhas, obras literárias, criação de instrumentos. No entanto começa a perceber- se que tudo esta interligado, entrelaçado e que é preciso analisar todos os detalhes presentes no desenrolar da história. A dinâmica histórica provoca inevitáveis alterações no dia a dia da população (o progresso econômico e urbano a partir do século XI modifica os hábitos alimentares). Grupos como os marginalizados tinham um cotidiano diferenciado por serem marginalizados ou eram marginalizados por terem um cotidiano diferenciado. O tempo é algo muito diferente ao dos dia de hoje, onde não se tinha uma grande importância aos segundos e minutos. O dia dividido em 12 horas e a noite também, independente da época do ano. Este tempo era contabilizado por velas, ampulhetas, relógios d'água, observação do sol. O clero por necessidade litúrgica tem um maior controle sobre as horas, contando-as de três em três a partir da meia noite( matinas, laudes, primas, terças, sextas, nona, véspera, completa). Somente no século XIV surge o relógio mecânico, mas também somente com o ponteiro das horas. Toda a precariedade na contagem das horas não acontece por não haver meios para fazer, mas sim por não se ter necessidade. No Ocidente a contagem dos dias agrupava-se em semanas de sete, no século IV. Apesar da cristandade os calendários mantiveram os nomes de deuses romanos e germânicos, mas principalmente ele ganhava corpo e nome de acordo com as características e necessidades de cada local. Algumas