História

MAX WEBER (1864-1920)

Weber tem sido relido na atualidade, proporcionando para a sociologia instrumentos muito úteis para a compreensão de seus próprios fundamentos e para a interpretação do mundo moderno.
Além de criticar os pressupostos do positivismo (fornecendo para a sociologia novas bases metodológicas), Weber realizou um estudo das religiões mundiais, mostrando que a marca da modernidade é a racionalização da cultura e da sociedade.

I – Vida e obras

O sociólogo alemão Max Weber nasceu em Erfurt, em 21/4/1864. Filho de um advogado. Embora tivesse seguido a carreira jurídica, também estudava filosofia, teologia, história e economia. Obteve o doutorado em Direito em 1891.
As companhias intelectuais da casa e as viagens da família fizeram que o jovem e precoce Weber se mostrasse descontente com a instrução rotineira das escolas. Era uma criança fraca, que sofrera meningite aos 4 anos; preferia os livros aos esportes e no começo da adolescência leu muito, desenvolvendo interesses intelectuais próprios. Aos 13 anos escreveu ensaios históricos e já lia como os especialistas, tomando muitas notas. Quando o mandaram preparar-se para a crisma, aprendeu hebraico suficiente para ler o texto original do Velho Testamento.
Aos 19 anos Weber foi prestar o serviço militar. Achava um incrível desperdício de tempo exigido para domesticar seres pensantes e transformá-los em máquinas que atendem a ordens com precisão automática. Na educação militar, o candidato a oficial deve ser privado da possibilidade de usar sua mente durante o período de instrução. Weber admitia que o corpo trabalha com maior precisão quando todo o pensamento é eliminado.
Terminada a fase de estudos, Weber passa a se dedicar à docência universitária. Foi professor de Direito em Berlim (1891-93) e de Economia Política em Friburgo (1895-96).
No ano de 1897, foi acometido de uma crise nervosa, que durou até 1902. Em 1904 fará uma viagem de estudos para os Estados Unidos, que vai influenciar