História dos Skinheads
Ao longo da década de 60, o movimento fortaleceu-se e os skinheads adquiriram seu estilo tradicional: os suspensórios, os jeans e as cabeças levemente raspadas. Vale destacar que nem todos os skinheads eram brancos.
O auge do movimento foi o ano de 1969, após o qual este entra em refluxo, com muitos skinheads deixando para trás uma história de integração racial e social.
Mas então, em 1977, impulsionado pela explosão do movimento punk, novos skins surgiram e alguns antigos voltaram à ativa. Dessa soma entre velhos e novos skins, surgem os chamados trads, ou skinheads tradicionais, fiéis ao Espírito de 69, ou seja, ao visual rude e elegante, ao apreço pela música negra e pelo punk rock, à integração racial e ao orgulho operário, sempre antirracistas e antifascistas, mas sem ligações entre o movimento e os partidos ou forças políticas.
A preocupação em manter o movimento apolítico ocorria devido ao National Front e o British Movement, dois dos maiores partidos ingleses racistas e de extrema direita nos anos 70 e 80, que começaram a incentivar seus membros mais jovens a adotarem o visual skinhead e seduzir parte dos novos skins, aflitos com a falta de empregos do período e sensíveis à ideia de que os imigrantes, e não a desastrosa política econômica governamental, é que lhes roubavam o trabalho. Surge assim, um novo grupo de skinheads (se é que podemos aceitá-los como tal): os de direita, nacionalistas extremados, racistas e fascistas, também chamados de boneheads ("cabeças-de-osso”) ou WP (de White Power, poder branco, skins que defendem a