História do Cinema

O surgimento do cinema gerou transformações sociais e culturais no cotidiano moderno da época. Diferentemente das outras mídias, o cinema foi destinado primeiramente aos trabalhadores e pessoas de baixa renda da época. Após algum tempo, ele se elitizou e passou a atrair as pessoas aos chamados “Nickelodeons”. Ainda com os cinemas mudos, durante os filmes, havia a presença de uma orquestra que designada a fazer a trilha sonora, diretamente ou não, os músicos eram beneficiados e os cinemas mudos geravam empregos a eles. De certa forma, o entretenimento proporcionado permitia aos telespectadores o consumo de cultura através dos filmes. As pessoas criam o hábito cultural de ir ao cinema, sem contar que nos seus primórdios o que os atraía primeiramente era a tecnologia se disseminando pelo mundo cinematográfico. Para eles, a questão da imagem em movimento era algo que antes dos irmãos Lumiére, tornava-se improvável. Futuramente, na segunda fase do cinema, já habituados com a tecnologia que o cinema proporcionou, houve a caracterização pela narrativa e é quando as pessoas começam a se atrair pela representação mais próxima da vida real juntamente com a idéia da imagem em movimento sem você precisar vivenciar e poder apenas assistir. A partir daí, o olho do telespectador é substituído pela mente do personagem, tendo desenvolvendo a imaginação dos que assistiam. O cinema trouxe para a vida real a tensão da ficção para a realidade através das representações, gerando uma maior valorização do que se representava ao invés da vida real. A vida se transformou num filme, ou melhor, tudo que pudesse fazer parte do nosso meio poderia se tornar um filme. A Terceira Fase é caracterizada pelas animações. Wall Disney cria o primeiro cartoon do Mickey Mouse, seguido por Popeye e Betty Boop, desenvolvendo mais ainda a tecnologia que os Irmãos Lumiére proporcionaram ao mundo cinematográfico e atingindo também um outro tipo de público, as crianças e adolescentes.