História da Rádio Nacional

7626 palavras 31 páginas
História da Rádio Nacional do Rio de Janeiro

Estréia

Bom! Bom! Bom! Um gongo toca três vezes. Ao som da música “Luar do Sertão”, às 21h do dia 12 de setembro de 1936, ouvia-se “Alô, alô Brasil! Aqui fala a Rádio Nacional do Rio de Janeiro”. Surge a PRE-8, a partir da compra da Rádio Philips que teria se dado por 50 contos de Réis.
O programa inaugural teve a participação da Orquestra do Teatro Municipal, sob a regência do maestro Henrique Spedini. Também estavam presentes Bidu Sayão, Maria Giuseppe Danise, Bruno Landi e Aurélio Marcatu, além dos pianistas Mario Azevedo e Dyla Josetti.
A segunda parte do programa foi realizada pela Orquestra de Concertos da Radio Nacional, sob a regência do maestro Romeu Ghipsman e com Radamés Gnattali ao piano. A emissora se torna líder de audiência desde a sua fundação. Mantém-se no topo até o aparecimento da TV, que dita os novos rumos da comunicação.

Política e entretenimento

Revolução nas comunicações. Revolução de 30. Era inevitável que essa coincidência transformasse o rádio num instrumento de primeira grandeza na luta política, a ponto de muitos, à época, considerarem-no tão importante quanto o fuzil para a construção de um Brasil moderno. Basta ouvir a marchinha Gê-Gê: “Só mesmo com revolução/ Graças ao rádio e ao parabellum/ Nós vamos ter transformação/ Neste Brasil verde-amarelo”.
Os programas esportivos, de humor, radionovelas e noticiários são transmitidos dos vários estúdios nos três últimos andares do edifício “A Noite”, número 7 da Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro. E viraram modelo para todas as rádios do país. A música “Luar do Sertão”, de João Pernambuco e Catulo da Paixão, baseada em uma cantiga folclórica, é tocada em vibrafone por Luciano Perrone e, em seguida, um locutor anuncia o prefixo da emissora: PRE-8.

Anos 30

O final da década de 30 marca a consolidação da emissora no imaginário do País. Ainda em 36, época da estréia, vai ao ar as primeiras cenas de rádio-teatro

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