História da produção têxtil

História da produção têxtil:
A manufatura dos tecidos é uma das mais velhas tecnologias do homem. As primeiras fibras a serem transformadas em fios e tecidos foram o linho e o algodão. O algodão, segundo os documentos antigos, é originário da Índia e expandiu através do Irã e da Ásia ocidental, em direção ao norte e oeste. Foi introduzido na Grécia por Alexandre o Grande, chegando até o Egito, onde produziu sua melhor espécie. Na Europa, que utilizava exclusivamente a lã como fibra têxtil, o algodão veio a ser conhecido a partir da ocupação da península ibérica pelos árabes. Na América pré-colombiana, o algodão já era conhecido pelos nativos.
No Brasil, parte da industrialização provém da indústria têxtil que começou a crescer a partir da chegada e a ocupação do país pelos portugueses. Os índios que aqui habitavam já exerciam atividades artesanais, utilizando-se de técnicas primitivas de entrelaçamento manual de fibras vegetais e produzindo telas grosseiras para várias finalidades como para proteção corporal. Porém, esse tipo de produção só obteve expressão durante a Revolução Industrial, pois a grande oferta de matéria-prima e a abundância de mão-de-obra barateavam os custos da produção, gerando lucros elevados, os quais eram reaplicados no aperfeiçoamento tecnológico e produtivo.
No início da Primeira Guerra Mundial o Brasil já dispunha de um importante parque têxtil. A guerra foi importante na consolidação da indústria têxtil brasileira, pois a limitação da capacidade do país de importar propiciou a oportunidade de crescimento da produção interna no vácuo deixado pelo não suprimento externo de tecidos. Assim, a interrupção do fluxo de entrada de artigos vindos do exterior, pela concentração dos Países europeus e Estados Unidos no esforço da guerra, funcionou como elemento de estímulo para o crescimento da indústria brasileira.
A princípio, o Maranhão foi o primeiro grande produtor da malvácea. Ao Maranhão, seguiu-se todo o Nordeste que apareceu como a