História da Lógica
A história da lógica documenta o desenvolvimento da lógica em várias culturas e tradições. Apesar de muitas culturas terem usado complicados sistemas de raciocínio, somente na China, Índia e Grécia os métodos de raciocínio tiveram um desenvolvimento sustentável. Embora as datas sejam incertas, especialmente no caso da Índia, é possível que a lógica tenha emergido nos três países por volta do século IV a.C. A lógica moderna descende da tradição grega, mas também há influências de filósofos islâmicos e de lógicos europeus da era medieval que tiveram contato com a lógica aristotélica.
Lógica tradicional
Esta tradição começou com o livro Lógica, ou a arte do pensamento ou Lógica de Port-Royal de Antoine Arnauld e Pierre Nicole. Publicado em 1662, esse livro foi a mais influente introdução em lógica até o inicio do século XX. Port-Royal Logic apresenta ao leitor uma doutrina cartesiana (onde uma proposta é uma combinação de idéias ao invés de termos) com uma estrutura que deriva da lógica aristotélica e medieval. O livro teve oito edições entre 1664 e 1700. Ele foi reimpresso em inglês ate o fim do século XIX.
A descrição das proposições que Locke faz em Uma Tese a Respeito do Entendimento Humano é a mesma do Port-Royal. “Proposições verbais, que são palavras, são signos que representam nossas idéias, juntando-as ou separando-as em sentenças verdadeiras ou falsas. Então estas proposições consistem em juntar ou separar esse signos de acordo com as coisas que eles representam para concordar ou discordar.” (Locke, Uma Tese a Respeito do Entendimento Humano, IV. 5 6)
Obras que se enquadram nessa tradição incluem Isaac Watts Lógica: Ou, o Correto Uso da Razão (2025), Lógica de Richard Wately (1826), e uma das últimas grande obras dessa tradição Um Sistema Lógico de John Stuart Mill (1843), que foi a que mais viajou nisso tudo.
O advento da lógica moderna
Historicamente, René Descartes, deve ter sido o primeiro filósofo a utilizar as técnicas