História da Educação no Brasil

Impossível ao falarmos de pedagogia e educação, ou, pedagogia na educação, não lembrarmos, de uma das figuras mais ilustres desse tema, que fez história, iniciou movimentos, propagou seguidores e virou uma referencia mundial – PAULO FREIRE, ele consolidou seu nome, na história e evolução da educação no mundo.
Capaz de influenciar um movimento chamado pedagogia crítica, onde a sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso da dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-o, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da educação Brasileira, e vale também lembrar que ele foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades tais como Harvard, Cambridge e Oxford.
Entrou para a Universidade do Recife em 1943, para cursar a Faculdade de Direito, dedicou-se aos estudos de filosofia da linguagem, jamais advogou, preferiu trabalhar como professor numa escola de segundo grau, lecionava língua portuguesa, casou-se pela primeira vez em 1944, em 1946, Freire foi indicado ao cargo de diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco, onde iniciou o trabalho com analfabetos, em 1961 tornou-se diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife, no mesmo ano realizou as primeiras experiências de alfabetização popular que levariam à constituição do Método Paulo Freire, tendo alfabetização de 300 cortadores de cana em apenas 45 dias, o que ensejou no Plano Nacional de