História da Civilização

FIXAMENTO DO LIVRO TEORIA DA HISTÓRIA
Capítulos 4 e 5.

SÃO PAULO
2014

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
FUNARI, Pedro Paulo Abreu; SILVA, Glaydson José da. Teoria da História. 1ª edição. São Paulo. Editora Brasiliense. 2008.

CAPÍTULO QUATRO – A concepção de História em Marx. Neste capítulo como já foi sugerido no título, os autores apresentaram a concepção historiográfica de Marx, provando a grande importância que seus pensamentos empregam para a compreensão dos “universos sociais” e não apenas servindo como uma simples crítica sobre a divisão do trabalho ou sobre a propriedade privada.
“O pensamento marxiano, fundamentalmente ligado à crítica à divisão social constituiu e consiste numa das mais importantes contribuições intelectuais à história da humanidade, (...) a obra de Mark deve constituir-se em leitura obrigatória para todos aqueles interessados numa compreensão mais elaborada dos universos sociais” (FUNARI; SILVA, 2008, p. 52 e 53)
Para tanto, fez-se necessário, no início da argumentação, discorrer sobre a filosofia de Hegel, (pois é a partir desta base do pensamento que Marx irá formar suas ideias) a qual defendia que na alienação, a partir do Espírito, há o desenvolvimento do racional, ou seja, o ponto de partida para o estudo é o Espírito (campo das ideias) para que em seguida seja possível a discussão do mundo físico. Partindo disto, Funari e Silva mencionam que existiam duas vertentes desta filosofia: a Direita Hegeliana e a Esquerda Hegeliana. A primeira era conservadora, simpatizante de seu atual Estado, conciliava sua doutrina com os pensamentos cristãos, enquanto a segunda tinha perfil revolucionário e mantinha críticas ao cristianismo.
Marx, a princípio, ligou-se aos hegelianos de esquerda, porém fica evidente sua discórdia com a filosofia de Hegel, pois para ele a compreensão do mundo é garantido racionalmente a partir da matéria e não no universo das ideias.
“Como para Marx, Feuerbach crê que o