História antiga

RELAÇÃO RIO NILO E EGITO:
Como declarava Heródoto “o Egito é a dádiva do Nilo”, ou seja, o Egito sempre foi dependente do ciclo do rio Nilo, com suas cheias e vazantes. As águas do Nilo inundavam as terras e suas margens e depositavam ali uma rica camada de húmus. Quando o rio voltava ao seu nível normal, o solo que tinha sido inundado estava fertilizado e propício para o cultivo.
Devido à fertilidade que essas inundações periódicas traziam ao solo, a população do Egito antigo se concentrava às margens do Nilo. Por isso, a fertilidade do solo propiciada pelas cheias e vazantes do rio permitiu o desenvolvimento de uma agricultura diversificada, produzindo trigo, cevada, linho e uva. O trabalho agrícola marcava a vida dessa civilização.
Portanto, para entendermos o Egito é fundamental entendermos que o Nilo desempenhava a quase totalidade dos meios de produção e consumo da época.

A sociedade egípcia era relativamente estável e o poder mantinha-se de forma inquestionável nas mãos do faraó. Nesse sentido, é possível afirmar sobre o exercício do poder no Egito Antigo era:
-Teocrático, de caráter hereditário, marcado pela crença de que o governante era a encarnação de uma divindade.

A questão da vida após a morte teve um lugar central nas preocupações egípcias. Com respeito à religiosidade da civilização em torno do Nilo considere:
-O processo de mumificação objetivava manter o corpo para outra vida; -O livro dos mortos ajudava o morto na sua viagem pelo mundo subterrâneo, conhecido como o Duat.

A Epopéia de Gilgamesh tem, numa de suas passagens, um paralelo com o dilúvio bíblico, aliás, a antiguidade está cheia de ilustrações de história mística. Disserte a respeito desses relatos fantásticos destacando a razão desses mitos:
Todos os processos ou relatos míticos têm a função de perpetuar a figura da classe dominante, seja o faraó no antigo Egito, onde era considerado uma figura divina, seja no Gilgamesh, onde o rei de Uruk, mesmo não alcançando sua