Historiografia no brasil
Disciplina: Metodologia do Ensino de História
Aluno: Elano Matos - Prof.º Guerra
Resumo do texto “Parado no tempo”, de Katia Maria Abud
O texto faz uma abordagem sobre o ensino de História no Brasil que mesmo depois de duzentos anos de sua criação e após a evolução teórica e metodológica que se deu em seu âmbito, ainda segue um modelo eurocêntrico e tradicional.
Após um exame realizado pelo Programa Nacional do livro Didático (PNLD), constatou-se que das 17 coleções aprovadas para o ensino fundamental, 13 iniciam seus conteúdos pela ”Pré-história” enquanto a História do Brasil só tem início nos últimos capítulos do volume destinado a 6ª série e em alguns casos na 7ª série e que apenas uma das 17 coleções apresentou uma proposta de ensino através de temáticas e fugindo a periodização tradicional.
Nesse contexto educacional, é praticado um sistema articulador que faz com que a História Geral e do Brasil sejam aplicadas de acordo com a proximidade dos fatos que as dizem respeito chamada “história integrada” que ainda assim não foge aos padrões tradicionais.
De acordo com o texto, esse padrão conservador do ensino de História teve início em 1838 com Estado imperial que tinha intenções de construir uma identidade civilizada, europeia e cristã para nossa educação, onde a “História da Pátria” seria sempre subordinada à “História da civilização”, modelo que deveria ser seguido por todas as escolas secundárias do Brasil. Duas instituições desse período foram fundamentais para esta proposta educacional, o Imperial Colégio Pedro II e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB).
Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), em 1961, os programas disciplinares deixaram de ser elaborados pelo Ministério da Educação e passaram a ser feitos pelos sistemas públicos de ensino, mas sem efetivas mudanças, pois se manteve a dualidade História Geral e História do Brasil e também a divisão