Historiografia da arte

Seminário de História, Crítica e Teoria da Arte I
Avaliação - 2013.2
Professora Sheila Cabo
Aluna Helen Polycarpo Ribeiro
Turma 1

A pesquisa em andamento, denominada Fontes para o Estudo da Historiografia da Arte foi iniciada em 2004 e tem sua conclusão prevista para 2006. Propõe-se a analisar as contribuições das teorias de Heinrich Wölfflin (1864-1945) [7] ao pensamento de Gonzaga Duque (1863-1911) [4]. Sua metodologia consta de levantamento e análise bibliográfica das obras dos dois autores e detecção do sistema de influências recebidos por eles.
A historiografia baseia-se no estudo dos diferentes modos com os quais foi escrita a história, pois, somente através desta análise pode-se entender em que circunstâncias e qual o embasamento teórico utilizado pelos autores ao escreverem os livros que estão na base de todo conhecimento construído. Sendo assim, o estudo historiográfico, no caso o da historiografia da arte, torna-se extremamente importante, possibilitando um conhecimento mais amplo, pois, na medida em que se estuda como a história foi escrita pode-se entender o contexto em que estavam inseridos os autores e os métodos nos quais se baseavam, passando a considerar tais informações para a análise de suas teorias. Ao serem estudados apenas os fatos descritos e analisados por autores corre-se o risco de limitar-se as conclusões dentro de uma perspectiva unilateral, passando assim a tomar como verdade o que é elaborado por historiadores não considerando que os fatos podem ser descritos de formas diferentes de acordo com a óptica pela qual são analisados. Em outras palavras a historiografia ensina que a história é construída pelos historiadores, que decidem o que incluir e o que deixar de fora. No caso específico da arte decidem quais artistas, obras e movimentos passarão à história e quais serão relegados ao esquecimento.
A teoria de Heinrich Wölfflin é um campo bastante