historico

1.1 – Histórico do direito do trabalho
O desenvolvimento do capitalismo industrial se deve pelo crescimento da população, pela grande concentração da população nas áreas urbanas e das lutas do trabalhador em busca da sobrevivência. Um dos pontos relevantes desta época são os baixos salários, a extensa jornada de trabalho, a mão-de-obra infantil e a falta de intervalos para a alimentação e descanso.
Na época o sistema econômico era o liberalismo, que consistia em um estado de natureza na qual cada um vivia em liberdade e igualdade, com garantia da propriedade de tudo o que possui, assim sendo o governo limitava-se em ser um simples intermediário entre o povo e a vontade. Inspirados nos princípios da Revolução Francesa (1789), o liberalismo nada mais era que o homem em busca de seu interesse e a não interferência do Estado.
As péssimas condições de trabalho faziam que as organizações de trabalhadores buscassem pressionar na criação de leis, permitindo a dignidade do trabalhador em seu ofício.
Surgem então o sindicalismo, movimento clandestino e marginal. Entretanto graças a esse movimento as greves começam a se tornar mais amplas, tendo que o Estado a ser chamado frequentemente para interferir. A organização de trabalhadores passa a conferir um força ao Estado contra os empregadores.
Nasce a partir de agora o intervencionismo. O Estado passa a tomar decisões e passa a ter uma outra posição em relação a sociedade, tanto sistemas políticos como as ditaduras, comunismo/socialismo, corporativismo/nazismo aderiram ao sistema.
A intervenção estatal cria uma estrutura para a proteção dos trabalhadores em relação as detentores dos meios de produção.
O estado que antes era apenas Estado do Direito passar a ser chamado de Estado Social de Direito, predominando assim o estatuto do trabalhador.
O direito do trabalho se impôs na ciência jurídica, fazendo que houvesse a realização da justiça social, por meio de um conjunto de medidas que visavam à distribuição de riquezas