Historia12

Grupo I- O Contributo português
Nos séculos XV e XVI, os descobrimentos marítimos proporcionaram a Portugal avultados saberes técnicos e científicos. Ora, foi pela inovação na náutica e na cartografia, bem como pela observação e descrição da Natureza, que Portugal contribuiu para o alargamento do conhecimento do Mundo e para a síntese renascentista.
Náutica: (navegação astronómica em alto mar, construção naval e cartografia) O leme montado no cadaste, com dobradiças e imerso. Era mais fácil de manobrar que os antigos remos laterais e permitia mudar de direcção com maior rapidez;
A bússola, invenção chinesa, formada por uma agulha magnética e uma rosa-dos-ventos, que permitiu o traçado de rumos na navegação que se traduziam nas cartas-portulano (eram um misto de carta cartográfica e de roteiro com nomes dos portos);
O astrolábio e o quadrante de invenção grega, servindo de orientação a partir da altura dos astros;
A necessidade de navegar á bolina motivou mudanças estruturais na construção naval, surgiram as caravelas, com dois ou três mastros dotados de velas triangulares/latinas, mais manobráveis, permitindo tirar proveito de todas as variações de direcção do vento;
Mais tarde, as longas viagens em direcção ao Oriente e América levaram á construção de navios mais resistentes e de maior porte, a nau e o galeão;
Desenvolvimento da cartografia: Cartas portulano, planisférios.

Para responder ao desafio da navegação no mar alto, os Portugueses ensaiaram, na segunda metade do séc. XV, um conjunto de práticas metódicas que tiveram um alcance extraordinário na história da náutica, dando origem á chamada navegação astronómica (técnica de orientação dos marinheiros). Começaram por simplificar o astrolábio e o quadrante e inventaram a balestilha, com eles mediam a altura dos astros. Mais tarde acabaram por se socorrer às tabuas solares e aos regimentos dos astros.
Os contributos náuticos:
Utilização e aperfeiçoamento de instrumentos de orientação (bussola,