Historia

HISTÓRIA DA LOUCURA Em diferentes épocas, a loucura foi tratada de diferentes maneiras. Considerando o fato de que a normalidade é ditada pelos valores culturais e costumes de uma dada sociedade, entende-se que a definição de loucura pode também variar. Citemos como exemplo a Europa Medieval. Naquele contexto, tudo aquilo que fugisse a religiosidade ia contra a norma. Rotulavam-se de bruxos e hereges aqueles que contestavam dogmas. E Galileu? Quantos anos levou o “cientista louco” para ser perdoado pela Igreja? Em 1970, Alexander, na obra “Historia de la psiquiatria” apresentou 3 noções acerca da psicopatologia, noções essas que são uma das poucas que vai de acordo a todos os historiadores da psicopatologia.
- Conceito mágico: consiste na tentativa de explicar o comportamento através da magia e do sobrenatural.
- Conceito organicista: Consiste em explicar o comportamento através de termos físicos.
- Conceito psicogênico: Busca a explicação no campo da psicologia, o que seria definido nos tempos atuais como psicossocial. Antes de a história começasse a ser escrita, já havia-se a crença de que tudo aquilo que era anormal era ocasionado por forças sobrenaturais, forças essas que tomavam conta da mente e do corpo do indivíduo. Os egípcios, assim como os árabes e hebreus, atribuíam a possessões por forças sobrenaturais o anormal. Essa possessão seria advinda da ira dos deuses, ou então de maus espíritos e demônios. A Idade Média foi um período marcado pela supremacia religiosa, que definia a vida como uma constante luta entre o bem e o mal, que eram respectivamente representadas por Deus e pelo Diabo. O exorcismo era uma prática comum, feito em pessoas que foram julgadas como perturbadas. Essas eram também apedrejadas ou torturadas de outras formas. Eram além de tudo consideradas como bruxas, que deveriam, portanto, ser exterminadas. No fim da Idade Média, foi publicado um manual que determinava como identificar e destruir as bruxas. Este manual, “Malleus