Historia

Reação e forma de resistência do Egito á ocupação inglesa, 1882-1914 A derrota militar da revolução urabista quebrou a moral do país. Djamal al-Din e Muhammad Abduh começaram em 1883 a publicar uma revista pan-islâmica, Al-Urwa al-Wuthqa ( “ O Elo Indissolúvel “ ) , cujo objetivo era libertar o Egito da ocupação inglesa agitando a opinião pública egípcia. O movimento nacionalista egípcio começou a sair dessa fase de tropor em 1893, quando algumas personalidades egípcias começaram à se opor a ocupação britânica. Dentre eles merece citação o novo e ambicioso quediva Abbas Hilmi, que encorajou o movimento.
Durante os três primeiros anos de seu reinado, o próprio Abbas se pôs á frente do movimento, desafiando abertamente a autoridade do lorde Cromer, agente britânico e cônsul-geral.
Os egípcios instruídos entravam particularmente preocupados com o controle britânico sobre a administração publica, único domínio aberto entre eles onde podiam esperar algum progresso. Mas os advresarios mais encarniçados da presença inglesa era nessa época era Mustapha Kamil, chefe carismático e orador eloquente, e seu Partido Nacionalista. Kamil procurou no início conquistar a Europa para a causa de independência do Egito. A tarefa mais urgente dos jovens nacionalistas era refutar a afirmação de Cromer de que os egípcios eram incapazes de se governar de acordo com princípios civilizados, assim como convencer o povo de que formava uma nação capaz e merecedora de autonomia. Depois da morte prematura de Kamil, em fevereiro de 1908, Muhammad Farid tornou-se chefe do PN. Antes da Primeira Guerra Mudial, o movimento nacionalista egípcio estava assim desunido e era essencialmente elitista, sem apoio popular. Era, portanto, muito fraco para obter concessões importantes das autoridades britânicas e pouco fez o país avançar no caminho da autonomia.