Historia

Constantinopla: Localização geográfica estratégica
No século IV, o Império Romano dava sinais claros da queda de seu poder no Ocidente, principalmente em função da invasão dos bárbaros. Diante disso, o Imperador Constantino transferiu a Capital do Império Romano para Bizâncio, no Oriente, que mais taRde passou a se chamar Constantinopla.
O comércio é o coração da cidade.
Esta mudança, ao mesmo tempo em que significava a queda do poder no Ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a localização de Constantinopla, entre o Mar Negro o Mar Mármara, facilitava muito o comércio na região, fato que favoreceu enormemente a restauração da cidade, transformando em uma nova Roma, além disso, servia de barreira para que a Europa passasse pela sua transição entre a Antiguidade para a Idade Média.

O auge foi atingindo durante o reinado de Justiniano (527 – 565), que visava reconquistar o poder que o Império havia perdido no Ocidente. Com este objetivo, ele buscou uma relação pacífica com os persas, retomou o norte da África, a Itália e a Espanha. Durante seu governo recuperou grande parte daquele que um dia foi o Império Romano do Ocidente.
Para Justiniano, as leis eram mais importantes do que o caráter divino dos Imperadores romanos. Graças aos bizantinos, o legado jurídico da Antiguidade foi preservado em partes, influenciando o Mundo Contemporâneo.
Apesar de Constantinopla ser a nova Roma, e o Imperador ser a autoridade máxima, era o chefe dos exércitos e da Igreja, que era chamado de (Cesar papismo), tinha uma vasta assessoria politica imperial, auxiliada pela tradição Jurídica administrativa romana. Mas, com o tempo foi sofrendo influência da cultura Grega e Oriental, ao ponto que a língua falada na cidade é o grego e não o latim como na antiga Roma.