Historia Ultimatum Inglês

O Ultimatum Inglês, foi entregue a Portugal a 11 de Janeiro de 1890, para a retirada das forças militares existentes no território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (Chire), a pretexto de um incidente ocorrido entre Portugueses e Mococolos. A zona era reclamada por Portugal, que a havia incluído no famoso Mapa Cor-de-Rosa, reclamado a partir da Conferência de Berlim uma faixa de território que ia de Angola, à contra-costa, ou seja, a Moçambique. Portugal obedeceu ao Ultimatum Inglês de 1890 porque sabiam que os Ingleses eram muito mais desenvolvidos em questão de armamento e tinham mais tropa que Portugal, sabendo que iam perder pois o rei de Portugal tinha sido ameaçado nesse Ultimatum. Houve manifestações públicas de grande Indignação. Sucedem-se em Lisboa demonstrações de revolta pela afronta Inglesa, o Partido Progressista é obrigado a demitir-se, sendo substituído pelo partido Regenador. Lança-se uma subscrição nacional para a compra de navios de guerra, lança-se boicote aos produtos Ingleses, e o espirito do momento é passado para a letra e música da “Portuguesa”, que virá a ser o futuro hino Nacional.
Regicídio, dia 1 de Fevereiro de 1908, ocorrido na Praça do Comércio em Lisboa, marcou profundamente a história de Portugal, uma vez que dele resultou a morte do rei D. Carlos e do seu filho herdeiro, o príncipe real D. Luís Filipe, marcando o fim da última tentativa séria de reforma da monarquia Constitucional, e consequentemente uma nova escalada de violência na vida do País. O atendado foi culminar da crescente tensão que perturbava o sistema politico português: dois factores tiveram especial relevância: 1- a acção de desgaste desenvolvida pelo partido republicano numa tentativa clara de derrube do sistema vigente; 2- a tentativa por parte do rei D. Carlos como árbitro do sistema politico, papel que lhe era atribuído pela Constituição de solucionar os problemas desse mesmo sistema, apoiando o Partido Regenador Liberal de João Franco