Historia Sobre Lavras da Mangabeira

Introdução Antiga Vila de São Vicente, atualmente denominada como Lavras da Mangabeira no decorrer de sua existência construiu diversas narrações e discursos a respeito de sua historia. Feitos e marcos a introduzem como uma das cidades mais antigas do estado do Ceará, famosa pela suposta descoberta do ouro por volta do ano 1.700 e por sua religiosidade, Lavras da Mangabeira guarda em sua memória o acervo bibliográfico de uma mulher destemida e territorialmente conhecida;
Fideralina Augusto Lima. Filha mais velha do major João Carlos Augusto e de Isabel Rita de São José. Fideralina nasceu em 24 de agosto de 1832, casou-se com o major Idelfonso Correia Lima natural do território de Várzea Alegre no qual tiveram 12 filhos, sendo que um deles faleceu ainda criança. Após o falecimento de seu esposo, criou sozinha seus onze filhos, dando lhes uma educação baseada no respeito e na obediência. Em uma época onde predominava a lei do mais forte, tornou se herdeira de uma imensa fortuna de terras, gado, negros e diversas residências. Dentre elas as mais conhecidas no sitio tatu onde fixou moradia e o casarão na Vila de São Vicente. Mulher guerreira e corajosa, torna se conhecida por sua vida social e grandes feitos políticos, sendo respeitada por todos, adota as características de um perfeito coronel, por base nos pressupostos do latifundiário e ocupação de cargos públicos. D. Fideralina concentrava a politica regional em suas mãos, tendo como principais representantes políticos seus dois filhos Honório Correia Lima e Gustavo Augusto Lima, abrindo se exceções para correligionários da sua confiança. Ao longo do tempo no decorrer da sua brilhante atuação politica fez tanto aliados como oposição, tornando se símbolo do mandonismo coronelista. No sitio tatu onde passava a maior parte do seu tempo, era servida por seus escravos e guardada por seus “cabras,” valentes e ágeis no uso do bacamarte, para a sua proteção e conforme