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História de Santo Amaro
A área era habitada por índios Guaianases e fazia parte de uma aldeia jesuítica. Depois que Padre José de Anchieta, em uma de suas viagens para a aldeia, percebeu a quantidade de índios catequizados e de colonos instalados na região, era possível constituir um povoado, para isso foi construída uma Capela e toda a cidade construída em volta dela, uma vez que a igreja tinha o papel de centralizar, hoje em dia, está localizado o Largo 13 no local.
Em meados de 1829 Santo Amaro se torna um dos bairros mais populosos de São Paulo, com sorteio para distribuição de terras aos colonos alemães que se instalaram na região após o fim do Primeiro Reinado, com isso surgiram várias atividades, principalmente agrícolas, assim a povoação dessa região foi elevada à categoria de freguesia.
Em 1886 foi inaugurada a linha férrea de São Paulo a Santo Amaro, com a presença do Imperador Dom Pedro II. Foi construída a partir do rio, que era o ponto que todas as industrias se implantaram mais tarde.
Em 1889 após a Proclamação da República, a maneira de se convergir a partir da Igreja muda, uma vez que existe uma ruptura com a Igreja, cria-se a Praça Marechal Deodoro.
No século XIX grandes glebas começaram a ser dividas em propriedades rurais menores e todas as comidas de primeira necessidade como mandioca, milho, feijão e arroz eram comercializadas e produzidas nessa região, uma vez que Santo Amaro fica bem próximo do rio Pinheiros.
Em meados do século XX Santo Amaro foi incorporado ao município de São Paulo e muitas industrias começaram a se instalar no local, a partir do Rio Pinheiros, com isso gerou uma ocupação desordenada do espaço e o início da industrialização. Hoje, o bairro é uma zona de total contraste sócio econômico e problemas de infraestrutura.