historia dos plasticos

Os plasticos, pelo contrario, são o exemplo do triunfo de um produto de substituição. Hoje em dia, pela sua familiaridade, parecem-nos uma classe de materias quase naturais. Nos anos cinquenta, estiveram mesmo na origem de uma estética própria. Mas a situação era diferente em 1909, quando Leo Hendrik Baekelando, químico belga que se tornou americano, utilizou pela primeira vez o substantivo . Este termo designava então uma classe de produtos mais vasta que atualmente, incluindo não só resinas como também os elastómeros como a borracha e as fibras sintéticas. A principal característica destes primeiros materiais, ditos plásticos, consistia em serem concebidos como ersatz, produtos de substituição de substâncias naturais muito raras ou muito caras.
O primeiro material plástico fabricado resultou da busca de um substituto do marfim para fabricar bolas de bilhar. Um concurso promeria 10000 dolares ao inventor deste material. Foi o pequeno impressor do Estado de Nova Iorque, J. W. Hyatt, quem, em 1869, encontrou a solução, após seis anos de pesquisa: o celulóide.
A partir da ceulose, tratada com uma mistura sulfobítrica, obtêm-se as nitroceluloses, até aí exploradas apenas nos explosivos. Juntando-se outro produto natural bem conhcecido, a cânfora extraída do canforeiro, em presença de um solvente bem conhecido, o alcool, obtêm-se uma substância plástica. Relativamente elástica a frio, pode ser insuflada, estirada e soldada a quente. Balas, colarinhos rígidos, barretas..., o celulóide encontra rapidamente uma quantidade de aplicações industriais substituindo o marfim, o mármore e o corno.
A braquelite, preparada em 1907 por Baekeland a partir de fenol e formol, é doutro tipo. Endurece sob o efeito do calor, em vez de se tornar plástia como o celulóide. Após os termoplásticos, inaugura a fileira de termoendurecíveis. A braquelite já não parde de produtos naturais, mas antes de subprodutos da indústria; o fenol extrai-se do alcatrão de hulha e o formol é obtido a