historia do turismo

O primeiro indício do turismo como produto de consumo deu-se no século XIX, quando Thomas Cook* planejou a primeira viagem em grupo fretando um trem com o objetivo de diminuir as tarifas possibilitando um maior número de pessoas a usufruírem da viagem. Dessa forma, “Cook tornou acessível à viagem e o turismo a pessoas da classe trabalhadora e da classe média, padronizando-os e produzindo-os em massa. Nesse momento, o turismo acabou assemelhando-se à produção fordista (Henry Ford – automóveis)”. (http://www.desvendar.com/especiais/historiadoturismo/thomas_cook.asp)
A partir da idéia de Cook, se desenvolveu a estrutura de viagens que é muito utilizada desde o século XX, o turismo de massa. Um bom exemplo para ilustrar esse progresso é o caso da Operadora de turismo CVC “que foi a primeira companhia a fretar aviões, a oferecer o parcelamento de viagens e a desenvolver produtos turísticos que cabiam no bolso do cidadão”. http://www.casodesucesso.com/?cid=36. As operadoras utilizam os estereótipos dos destinos que até então eram somente frequentados pela elite como chamariz para tornar um sonho de viagem possível. Porém, por de trás da descoberta de novos lugares e usufruto dos mesmos pelos turistas, com o tempo percebeu-se uma serie de alterações no meio ambiente, pois naquele período não existia uma preocupação com os impactos ambientais que aquela atividade poderia gerar.
No momento em que o turismo de massa chega ao destino, ele deixa de ser qualitativo e passa a ser quantitativo. Os locais são explorados sem limite e sem respeito impulsionando irremediavelmente um esgotamento e, consequentemente, uma repulsa da demanda, logo, de investimentos. Dessa forma, inicia-se o ciclo de vida do destino – como exemplo pode citar o litoral santista próximo a São Paulo que, com a poluição causada por ligações clandestinas de esgoto, levou o turista a buscar novas praias como Peruíbe no sul paulista, São Sebastião (Ilhabela) e Ubatuba. Com o aumento do número de turistas