Historia do Direito simonsen

Roberto Simonsei era a favor do investimento estatal, diferentemente da maioria dos pensadores desenvolvimentistas nacionalista do setor privado. Em relação ao capital estrangeiro, defendiam que era necessário se proteger dele, dado que era mais poderoso que o capital nacional, cabendo a exceção do financiamento e não do comércio. O protecionismo era um argumento geral dessa escola, porém deixa de ter importância a partir de 1950, sendo que em 1957, com a reforma aduaneira, encerra seu ciclo de controvérsias. Essa idéia protecionista contrapunha-se a Gudin ao dizer que o livre-cambismo só funcionava em casos de economias que já fossem desenvolvidas, sendo que Simonsen também que era possível a planificação de uma economia sem prejuízos à democracia.
Como empecilho ao desenvolvimento no setor privado e aos interesses da acumulação industrial privada, Simonsen destaca três problemas básicos: oposição à elevação dos salários e na tributação aos lucros, preservação dos mercados e defesa da ampliação de crédito.
Em relação à tributação e elevação salarial ele defendia a preservação da taxa de lucro empresarial, diferentemente dos desenvolvimentistas do setor público, era a favor do salário mínimo, porém contra os reajustes constantes e encargos pesados, sendo que ele não discute o subemprego, termo este antiliberal.
Ele também defendia mais crédito como subordinação da política monetária à política econômica para fomento das atividades produtivas e à ampliação do capital nacional. Argumenta que uma queda nas exportações carreta emdesequilíbrio na balança de contas, além de queda na taxa de câmbio. Para isso, a solução seria uma restrição das compras do país através de seleção das importações brasileiras.

Esta é uma introdução ao pensamento desenvolvimentista de Roberto Simonsen, um de nossos primeiros pensadores modernos dos problemas ligados à industrialização e seus aspectos sociais. Simonsen teve uma participação ativa no primeiro governo Vargas como homem