Historia de Minas
Centro de Ciências Humanas
Quarto Período de História
História de Minas
Professor: Jânio Marques
Acadêmico(a): Emília Arifa
História de Minas Gerais
As Minas Setecentistas 2
Irmandades, religiosidade e sociabilidade
Nas Minas Gerais no século XVIII, religiosidade, sociabilidades e irmandades se (con)fundem e se interpenetram. Com efeito, se as cerimônias religiosas foram e são formas de convívio social e de sociabilidade naquele contexto, tal assertiva se revelou de maneira exemplar. Nele, limitadas as ações da Igreja Católica pela Coroa Portuguesa, as irmandades foram as promotoras dos ofícios e das celebrações, dentro e fora de templos, também por elas edificados e mantidos. Pág 59.
Como surgiram ?
O achamento de ouro em grande quantidade nos finais do Dezessete, no território que posteriormente se tornaria a capitania de Minas Gerais, entre outras consequências, gerou na população adventícia acentuado sentimento de insegurança e instabilidade. Pág 60.
A exemplo do Estado, a Igreja Católica, do ponto de vista institucional, ali não se fez presente, naquela fase embrionária. Fê-lo de maneira individualizada e, fundamentalmente, por motu próprio dos eclesiásticos, os quais afluíram em grande número para aquelas paragens. Pág 60.
As igrejinhas logo se tornaram não apenas cenário para ofícios religiosos como também centro de vida social e local para trocas e para práticas do comércio. Pág 61
Gradativamente, os frágeis templos dos primeiros tempos cederam lugar e espaço à edificação das matrizes, nas quais se instalavam o Santíssimo Sacramento e suas respectivas irmandades, sob o hegemônico patrocínio dos comerciantes, dos mineradores, da gente graúda das localidades. Pág 61
Como se nos apresenta a geografia das irmandades nas Minas Gerais Setecentistas ?
O processo de ocupação territorial das Minas Gerais romperam com a bipolaridade característica da sociedade colonial dos dois primeiros séculos. A