Historia da Relações Económicas

HRI
Conferência de Vestefália:
A Conferência de Vestfália decorreu entre 1643 e 1648, e pôs termo à Guerra dos 30 Anos, que opôs Protestantes (França e Suécia) e Católicos (Dinastia Habsburgo, que controlava a maior parte da Europa Central).
Nesta conferência, realizada ainda durante a Guerra, participaram a França, A Suécia, o Sacro Império Romano-Germânico, a Espanha, os Estados Gerais, o Ducado de Sabóia, o Grão-Ducado da Toscânia, a Baviera, a Áustria, o Ducado da Lorena, o Bispado de Osnabruck, e o Margrave de Bona e Ratisbona.
A França e a Suécia pretendiam fragilizar a Dinastia de Habsburgo, e os planos de negociação giravam em torno das relações entre o Império e a Suécia, entre o Império e a França e das relações entre os estados alemães, que formavam o Império.
Portugal não participou enquanto Estado soberano, mas foi integrado na comitiva francesa. Tudo porque se o Congresso aceitasse o Rei D. João IV como Rei de Portugal, deixando o país participar em posição de igualdade com qualquer outro Estado a Espanha recusaria participar na Conferência. Note-se que Espanha e Portugal estavam em guerra.
A Santa Sé também não participou como Estado soberano.
As inovações que a Conferência de Vestfália trouxe foram as negociações multilaterais, a figura do mediador,a Codificação do Direito de Legação activo e passivo e o Direito ao segredo da negociação.
A França consegue a sua posição de hegemonia através de uma estratégia engendrada pelo Cardeal Richelieu e aplicada por Mazarino. A sua comitiva integrava um primo do Rei, um diplomata experiente e um informador.
A França tentava incentivar os outros Estados a criticar o Império, começando por criticar a divisão das negociações nas duas cidades alemãs. O seu objectivo era fragilizar o Império, a Espanha e a Itália.
Desta Conferência resultou uma nova ordem geopolítica, com a fragmentação do poder no Império (A Alemanha retalhou-se em dezenas de mini-estados, a Itália ficou neutralizada, a Áustria foi