Historia da educação especial e inclusiva
Desde os primórdios o homem percebeu que necessitava de certas habilidades para buscar sua própria sobrevivência dentro da natureza. Junto com esta percepção veio também a preocupação das tribos mais antigas, em transmitir as seus descendentes, métodos e técnicas indispensáveis para o seu ajustamento no ambiente físico e social, haja vista, que o desconhecimento de tais informações provocava a falta de algumas habilidades o que prejudicava na proteção diante os perigos constantes da vida nômade.
Outra preocupação evidente, estaria no que diz respeito as formas de transmissão dos conhecimentos. Inicialmente esta transmissão se deu através da tradição oral, ou seja, tradição que passa de pai para filhos, ou de membros mais antigos da tribo para membros mais novos, sendo estes os primeiros professores, caracterizando assim a educação informal.
No Período Oriental foi caracterizado pela transição de sociedade primitiva para civilização e um dos fatores que contribui para este evento foi o grande desenvolvimento da educação, pois nesse período, ocorreu às primeiras manifestações de escrita, na qual se caracterizava por um conjunto de 22 consoantes (sem as vogais), a chamada escrita cuneiforme. Nesta civilização atribuía-se à escrita um caráter místico, advindo do grande Deus escriba, Nabu. Escrevia-se sobre a Astronomia, Geografia, História, o direito, a mitologia entre outros.
A civilização teve como berço o período grego, tendo como principais representantes Sócrates, Platão e Aristóteles. Durante esse período a educação ficou centrada no desenvolvimento individual e da cidadania, modelo este denominada como Paidéia, onde eram pregados ideais como liberdade política e moral, desenvolvimento intelectual (filosofia e arte) e a racionalidade. Já na educação espartana visava à formação de bons soldados e cidadãos leais, privilegiando a preparação física e militar, quanto à cultura de ler e escrever, pouco espaço lhe era reservado, ficando