Historia da Arte

A exposição comemora simultaneamente os dez anos do museu Afro Brasil e os cem anos da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra em Portugal, destaca o papel do astrónomo Miguel Ciera, o professor responsável pela criação da nova Faculdade de Matemática e do seu Observatório Astronómico, e que participou nos trabalhos de delimitação das possessões portuguesas na América do Sul.
Integra as coleções etnográficas e astronómicas da (centenária) Faculdade de Ciências de Coimbra, documentos do Arquivo da Universidade de Coimbra, objetos etnográficos e obras artísticas do Museu Afro Brasil e coleções particulares em diálogo com obras de artistas contemporâneos.

A exposição incorpora ainda iconografia que retrata a vida do Morgado de Mateus Dom Luís António de Souza Botelho Mourão, para homenagear aquele que foi o primeiro governador de São Paulo, nomeado em 1765 pelo Rei D. José I, Capitão-general e governador da capitania de São Paulo. Destaca-se o retrato de corpo inteiro, os mapas das batalhas travadas de 1755 e os mapas da cidade de São Paulo existentes na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

Evoca-se igualmente a presença portuguesa no Japão e na Índia, com os belos objetos indo-portugueses.
Obras de artistas portugueses, brasileiros e africanos contemporâneos reinventam estes diferentes conteúdos, num diálogo entre a história a atualidade.
Com peças raras do acervo da centenária Faculdade de Ciências de Coimbra e de colecionadores particulares e artistas contemporâneos, a exposição traz as pesquisas de diversos professores como Giovanni Dalla e Domingos Vandelli, Esse Legado Compõe um valioso patrimônio cientifico, reunido nas confluências entre Portugal e Angola e faz referência as linguagens aprendidas nas aula de história da arte, como arte contemporânea, que pode ser construída não mais necessariamente com o novo e o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de