histereses

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2. A HISTERESE NO DESEMPREGO
No período após a Segunda Guerra Mundial, as economias desenvolvidas experimentaram baixas taxas de desemprego. A teoria keynesiana parecia ser suficiente para explicar tal comportamento aorelacionar, diretamente, onível de emprego com oda demanda efetiva. Ao final da década de 1960, essa visão foi questionada por Priedman (1968), que defendia ser odesemprego um fenômeno de curto prazo, oscilando em tomo da taxa natural, resultado da não percepção dos agentes econômicos (principalmente dos trabalhadores) das mudanças na oferta de moeda ou de uma percepção imperfeita dos preços relativos. No longo prazo, contudo, as economias tenderiam a funcionar em equilíbrio, com a taxa de emprego efetiva igual à taxa natural. Os economistas keynesianos rebateram esses ataques, afirmando que os desvios da taxa efetiva de desemprego em relação à taxa natural eram conseqüências da rigidez salarial [ver Solow (1979)]. o recrudescimento da taxa de desemprego e a sua permanência em ruveis elevados nas economias desenvolvidas [ver Layard, Nickell e Jackman (1991)], levaram os economistas a buscarem explicações para a nova realidade. A orientação básica da pesquisa macroeconômica sobre o mercado de trabalho foi, segundo Cahuc (1993), analisar diretamente os determinantes do desemprego como resultado das "imperfeições" dos mecanismos de mercado.
O resultado dos .estudos vai apontar as imperfeições concorrenciais e informacionais como as principais fontes do desemprego. Destacam-se as pesquisas sobre a rigidez salarial e a ineficiência do mercado de trabalho como explicativas da elevação da taxa de desemprego.
A teoria do salário eficiência (TSE) procura explicar a manutenção de salários elevados num contexto de desemprego elevado e crescente. O trabalho de Solow, acima referenciado, está na base da maior parte dos estudos posteriores, que repousam na hipótese de que a produtividade do trabalho depende do salário real.
As respostas concentraram-se nos

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