Hist Ria Das Rela Es Internacionais Trabalho Final

Para fazer uma clara distinção de ambos os processos de colonização a serem considerados, é preciso primeiro caracterizá-los em ordem cronológica, sendo que as mudanças relatadas no segundo processo respondem pela distinção entre os dois. Primeiro, é preciso contextualização.
No fim do século XIV, a Europa recém-saída da Idade Média enfrentava a falta de alimentos, mão de obra e metais preciosos em função da retração de terras e da crise do feudalismo. Era preciso então contornar esses problemas com uma solução que agradasse a população em geral; a Igreja, que queria restaurar sua autoridade; e a burguesia, que queria romper o monopólio dos italianos e dos árabes no comércio de especiarias no Mediterrâneo.
Assim surgiu a chamada Expansão Marítima, encarregada de expandir as fronteiras do continente europeu no desejo de encontrar novas rotas para a Ásia, onde a parceria da Igreja se justificaria pela expansão da fé católica e teria a burguesia como principal interessada do projeto. A construção de caravelas, contratação de marujos e investimento em tecnologia náutica eram feitos com recursos recolhidos através de impostos, ocasionando na maior agilidade e difusão dos conhecimentos navais.
Após anos navegando pelo périplo africano, primeira rota explorada pelos países Ibéricos, e que começou pela conquista de Ceuta em 1415, eis que surgem Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral, achadores das respectivas Terras Americanas e Tupiniquins na virada do século. O primeiro contato europeu com os indígenas americanos certamente não se diferiu do contato com a já conhecida África, aqui a ser caracterizada juntamente com o contato com as Américas pelo fato de ambos os processos de colonização se darem de forma semelhante e no mesmo período, além serem o foco de nossa questão.
A imposição europeia nas então chamadas extensões dos territórios dos recém-formados Estados Nacionais se deu principalmente com o objetivo primário de enriquecer as Metrópoles de onde se originaram