História do Pensamento Geográfico no Brasil
Rio de Janeiro
2013
INTRODUÇÃO
A geografia que conhecemos nos dias de hoje é totalmente distinta daquela que se chegou ao Brasil e passou por grandes mudanças e reformulações ao longo do século XX não somente por aqui, mas também no cenário mundial sendo acentuadas essas mudanças no período entre as décadas de 50 e 80 que deixaram resultados para as gerações atuais e futuras do que é a geografia como ciência e disciplina escolar e que as duas caminham juntos através da teoria e método.
Em um primeiro momento vamos falar da institucionalização da geografia como ciência e disciplina no Brasil, depois falaremos sobre a geografia tradicional e a geografia qualitativa, em seguida a sua crise e sua reformulação com a geografia crítica que modificaram profundamente o jeito de se pensar e fazer geografia.
DESENVOLVIMENTO
A Institucionalização da Geografia no Brasil
Ao se falar da história do pensamento geográfico no Brasil é notável ter que falar do Rio de Janeiro que desde os tempos do império é um local de forte expressão nacional não só pelas belezas naturais, mas também pelo contexto histórico e social.
Neste contexto vivido pelo Rio de Janeiro podemos citar como marcos iniciais da produção da ciência geográfica no Brasil a criação do Imperial Colégio D.
Pedro II (1838), do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1838) e da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro (1883).
O Imperial Colégio D. Pedro II tinha uma missão iluminista para a elite que se denominava iluminista e eram alunos desse colégio. Essa influência iluminista também está presente em seu hino. O ensino de geografia como o de história foram fundamentais para essa formação de “elite” para a elite na realidade social vivida durante os anos do império e principio da república. A sua criação foi inspirado nos liceus franceses e também foi copiado o programa curricular