Hiroshima

Dias atuais de Hiroshima

O ataque nuclear a Hiroshima sofre até nos dias de hoje criticas por parte da humanidade, lideres mundiais se posicionaram contra essa crueldade, e após conhecer o potencial de destruição das bombas atômicas, as potências temem se envolver em um conflito nuclear, a bomba de Hiroshima deixa umas das lições mais importantes da humanidade: existe a possibilidade de sermos exterminados como espécie, não simplesmente mortes individuais, mas o fim da espécie humana.
A Hiroshima atual, com cerca de 1 milhão de habitantes, moderna, cheia de prédios altos e da tecnologia típica das metrópoles japonesas, começou a ser reconstruída nos meses seguintes à explosão – depois que os corpos das 140 mil vítimas da explosão foram enterrados e assim que as feridas dos sobreviventes começaram a cicatrizar. Na verdade, os japoneses demoraram quase dez anos para começar a reivindicar atendimento de saúde gratuito para os sobreviventes ou para formar uma geração de ativistas do pacifismo. “Antes, estavam todos ocupados demais reconstruindo o país”, diz Keiko Ogura, uma sobrevivente da bomba que hoje tem 71 anos de idade, e que viveu a explosão aos 8.

Hoje, porém, visitar Hiroshima é mais do que uma aula de História, ou uma visita ao passado. Conhecer a cidade e seus memoriais às vítimas é entrar naquele que talvez seja o mais impressionante monumento de apelo à paz mundial. Nos últimos 62 anos, os habitantes de Hiroshima se tornaram um símbolo de sobrevivência à guerra, de pessoas inocentes marcadas pelo sofrimento.
No centro da cidade, foi criado um Parque da Paz, com um museu de catástrofe e um cenotáfio - monumento às vítimas da explosão. Uma Comissão das Vítimas da Bomba Atômica, instalada em 1947, conduz pesquisas médicas e biológicas sobre os efeitos da radiação. Cinco hospitais públicos e 40 clínicas particulares dão assistência gratuita às vítimas sobreviventes. Um edifício em ruínas (o único cuja estrutura, metálica, não foi destruída pela bomba)