Hipertenção na getação

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TRABALHO HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO
INTRODUÇÃO
A gravidez pode ser complicada por quatro formas distintas de hipertensão:
1) pré-eclâmpsia/eclâmpsia (doença hipertensiva específica da gravidez);
2) hipertensão crônica, de qualquer etiologia; 3) pré-eclâmpsia sobreposta a hipertensão crônica ou nefropatia e
4) hipertensão gestacional. Avanços no conhecimento da fisiopatologia da hipertensão arterial têm proporcionado, também, uma melhor compreensão dos mecanismos que desencadeiam e agravam a hipertensão na gravidez, particularmente pré-eclâmpsia, embora ainda se desconheça sua etiologia.
Esta melhor interpretação fisiopatogênica tem permitido bases terapêuticas mais eficazes. O diagnóstico precoce e o correto manuseio clínico destas pacientes evitará, em grande medida, o aparecimento de formas clínicas mais graves
DEFINIÇÃO
O diagnóstico de hipertensão na gravidez é feito quando os níveis pressóricos são iguais ou superiores a
140/90 mmHg
FISIOPATOLOGIA
A pré-eclâmpsia é uma doença de etiologia desconhecida, que envolve virtualmente cada órgão e sistema do organismo. Há grande aumento na resistência vascular periférica e hiper-reatividade a vasoconstritores, negando a vasodilatação e refratariedade vascular próprias da gravidez normal. Alguns eventos fisiopatológicos, incluindo placentação anormal e hipersensibilidade vascular, podem ocorrer semanas ou meses antes do reconhecimento clínico da doença.
O caráter sistêmico da préeclâmpsia pode ser causado por extensa disfunção endotelial, vasoespasmo e ativação variável dos mecanismos de coagulação. Efetivamente, existem evidências bioquímicas e morfológicas de que a pré-eclâmpsia é precedida e/ou acompanhada por lesão endotelial. O endotélio vascular elabora uma miríade de moléculas vasoativas, que contribuem criticamente para a regulação do tônus, permeabilidade e coagulação vasculares, e cujas ações ou concentrações tendem a se alterar em direções opostas

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