Hipertensão

Hipertensão Arterial durante a gestação
O uso de contraceptivo oral, a própria menopausa e a gestação, são exemplos de situações que contribuem para o surgimento de hipertensão arterial sistêmica (HAS) nas mulheres.
O período de gestação presume a formação de um feto dentro do útero da mulher, um corpo estranho que estimula o organismo a desenvolver mecanismos imunológicos para protegê-lo. Entretanto em alguns casos o organismo libera proteínas na circulação da mãe provocando um aumento da pressão arterial, isso porque agride as paredes dos vasos sanguíneos. A hipertensão é um mal que acomete um número considerável de grávidas e pode trazer consequências também para o bebê.
A hipertensão gestacional apresenta-se de quatro maneiras diferentes, que por sua vez são classificadas em pré-eclâmpsia/eclâmpsia, pré-eclâmpsia sobreposta, hipertensão arterial sistêmica crônica e hipertensão gestacional.
- Pré-eclâmpsia/eclâmpsia
A pré-eclâmpsia é caracterizada pelo aparecimento de HAS e perda excessiva de proteínas através da urina após a vigésima semana de gestação em mulheres previamente com pressão arterial normal. A síndrome não possui causa exata, especialistas sugerem que a mesma começa na placenta - o órgão que nutre o feto durante a gravidez. No início da gravidez, novos vasos sanguíneos se desenvolvem e evoluem para enviar eficientemente o sangue para a placenta. Em mulheres com pré-eclâmpsia, estes vasos sanguíneos não parecem desenvolver-se adequadamente. Eles são mais estreitos do que os vasos sanguíneos normais e reagem de forma diferente à sinalização hormonal, o que limita a quantidade de sangue que pode fluir através delas.
O aumento da pressão, nesse caso, só é notado quando ela esta perigosamente alta, logo é fundamental consultar-se regularmente com um obstetra para acompanhar e identificar os sintomas de pré-eclâmpsia precocemente. São indícios o rápido ganho de peso em uma única semana e ainda inchaço da face ou extremidades, especialmente as