Hipertensão Arterial na Adolescência
Rozilene Maria Magalhães1
Resumo
Estima-se que 15% a 20% da população brasileira adulta seja hipertensa, embora predominantemente em adultos a sua proporção em crianças e adolescentes não é desprezível, variando de 2% a 13%. Prevalecem como indicadores de risco: níveis iniciais elevados, a história familiar, obesidade, o sedentarismo, o tabagismo e o etilismo. O tratamento consiste em ações farmacológicas e não farmacológicas. É relevante a monitoração da pressão arterial, pois retarda o aparecimento da enfermidade na vida adulta ou mesmo de suas complicações.
Palavras-chave: Hipertensão Arterial. Adolescentes. Abordagem. Tratamento.
1 INTRODUÇÃO
“A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. (PA)” (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010, pág.12). Estima-se que 15% a 20% da população brasileira adulta seja hipertensa, embora predominantemente em adultos a sua proporção em crianças e adolescentes não é desprezível, variando de 2% a 13%. (KUSCHNIR; RIBEIRO, 2006, pág.1).
Aferir a PA em adolescentes ainda não é um hábito comum na população brasileira, somando a isso à falta de padrões pré-estabelecidos faz com que a sua prevalência esteja sendo subestimada.
Entre os diversos indicadores de risco que contribuem para o desenvolvimento da hipertensão arterial em crianças e adolescentes, destacam-se: os níveis iniciais elevados de pressão arterial, a história familiar, obesidade, o sedentarismo, o tabagismo e o etilismo. Estudos longitudinais têm demonstrado que crianças com níveis de pressão arterial elevados apresentam maior probabilidade de se tornarem adultos portadores de hipertensão arterial.. (ARAÚJO et al, 2008, pág. 2)
2 ABORDAGEM E TRATAMENTO A medida da PA deve ser realizada no braço direito, estando o adolescente sentado utilizando manguito apropriado. Considera-se a pressão