Himunohistoquimicq

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A avaliação da frequência e compreensão do comportamento biológico dos neoplasmas mais comuns em cães são fundamentais para direcionar a pesquisa por novos tratamentos.
Em função da diversidade de características relacionadas a cada tipo de neoplasma, releva-se a importância na sua caracterização. Percebemos que a expansão de técnicas diagnósticas que possam contribuir de modo efetivo para a detecção e controle precoce de neoplasias cutâneas nos cães constitui-se num aspecto decisivo e facilitador no tratamento destas doenças.
Fatores prognósticos e preditivos dos tumores caninos definidos com auxílio da imuno-histoquímica A imuno-histoquímica pode ser aplicada na oncologia veterinária, como ferramenta auxiliar, para o diagnóstico exato de neoplasmas indiferenciados e determinação da origem de metástases . A identificação de receptores celulares e moléculas relacionadas à progressão tumoral permite caracterizar o imunofenótipo das células neoplásicas .

A imuno-histoquímica pode ser aplicada na oncologia veterinária para a definição do imunofenótipo neoplásico, com possibilidades ilimitadas de utilização. A técnica baseia-se na identificação de antígenos “in situ”, que podem apresentar valor prognóstico e terapêutico. A super-expressão do receptor KIT (CD117), proteínas Ki-67 (MIB-1), VEGF, CD31 e COX-2 pode ser associado à progressão tumoral para vários tipos histológicos. Essa associação possui valor preditivo em potencial, tendo em vista a possibilidade da utilização de bloqueadores específicos. Com isso, percebemos as possibilidades da utilização da imunohistoquímica nos tumores de cães, visando à definição mais precisa do prognóstico e a indicação de tratamentos específicos para cada paciente.

Aplicação prática : Marcadores celulares no mastocitoma canino
O proto-oncogene c-KIT codifica o receptor tirosina-quinase KIT (CD117), cujo substrato é identificado como fator de crescimento de mastócito/células-tronco (mast/stem cell growth

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