Himenolep Ase Parasitologia

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Himenolepíase

Na família Hymenolepididae existem algumas espécies que atingem humanos e roedores, com bastante controvérsia quanto a toxonomia. Assim, o Hymenolepis nana já foi denominado Taenia nana, depois Vampirolepis nana, e atualmente (2004) é denominado Rodentolepis nana. Essa espécie é cosmopolita, atingindo roedores, humanos e outros pnmatas, estimando-se que atinja 75 milhões de pessoas que vivam em baixas condições sanitárias e em aglomerados (favelas, creches etc.) no mundo todo. Portanto, na familia Hymenolepididae temos os seguintes gêneros oriundos de mamíferos: - Hymenolepis Weinland, 1858: espécies desprovidas de rostelo e sem acúleos, oriundas de roedores (H. diminuta Rudolphi, 18 19);
- Rodentolepis Spasskij, 1954: espécies com rostelo armado de acúleos, oriundas de humanos e roedores (R. nana (Siebold, 1852); - Vampirolepis Spasskij, 1954: espécies com rostelo armado, porém oriundos de morcegos. Assim, em decorrência dessa controvérsia e do uso mais frequente de Hymenolepis nana, ainda continuaremos usando este nome antigo.

Agente etiológico: Hymenolepis nana

Hospedeiro O verme adulto é encontrado no intestino delgado, principalmente íleo e jejuno do homem. Os ovos são encontrados nas fezes e a larva cisticercóide pode ser encontrada nas vilosidades intestinais do próprio homem ou na cavidade geral do inseto hospedeiro intermediário (pulgas e carunchos de cereais).

Trasmissão O mecanismo mais frequente de transmissão é a ingestão de ovos presentes nas mãos ou em alimentos contaminados. Nestes casos ocorrem normalmente poucas reinfecções no hospedeiro, pois a larva cisticercóide, tendo se desenvolvido nas vilosidades da mucosa intestinal, confere forte imunidade ao mesmo. É por esse motivo que esse parasito é mais frequente entre crianças do que nos adultos: estes já possuem alguma imunidade adquirida ativamente, reduzindo a chance de novas reinfecções.

Quadro Clínico
Nem sempre apresenta manifestações

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