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CAPÍTULO 3: DINHEIRO COMO MEIO DE PAGAMENTO – MOEDA FIDUCIÁRIA

A mercadoria pode ser vendida e paga só mais tarde. Assim, o vendedor torna-se credor e o comprador, devedor. Em decorrência desse hiato introduzido entre a venda e o pagamento, o dinheiro adquire uma nova função (além de meio de circulação) = a de meio de pagamento.

O dinheiro deixa de ser um intermediário do processo para encerrá-lo de modo independente.

O vendedor deu a sua mercadoria em troca de um compromisso de pagamento futuro, de uma letra de câmbio. A letra de câmbio funciona como moeda fiduciária/promessa de pagamento e se baseia em obrigações por parte de particulares.

Razão da prevalência dos meios de pagamento: com a evolução da produção capitalista, as condições de circulação tornam-se mais complicadas, as oportunidades apropriadas de compra e venda deixam de coincidir e deixa de existir a ligação obrigatória entre os atos de compra e venda.

A quantidade de dinheiro que é necessária para o pagamento do preço total de mercadorias vendidas depende da velocidade de circulação dos meios de pagamento. Esta é afetada por dois fatores: pela cadeia de obrigações estabelecidas entre o credor e o devedor, de modo que A, recebendo o dinheiro de seu devedor B, paga seu credor C etc; e pelo tempo que decorre entre os diversos vencimentos.

Desenvolvem-se instituições especializadas com seus métodos próprios para a compensação dos títulos de dívida.
A quantidade de moeda fiduciária cresce com a quantidade de mercadorias existentes e com seu preço, por isso depende do volume da produção e da circulação.

Cada letra individual pode perder valor se no vencimento do pagamento não puder haver o resgate do dinheiro. Essa desvalorização, muitas vezes causada pela contração dos preços e pela paralização das vendas, constitui o fator essencial da crise creditícia.

Uma falha da moeda fiduciária cria uma lacuna na circulação. Quando isso acontece é

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