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Livro II - Lei , cap. VI , VII , VIII , IX , X , XI ,XII

‘’ Pelo pacto social demos existência ao corpo político ; trata-se agora de lhe dar o movimento e a vontade por meio da Legislação . Porque o ato de primitivo em que esse corpo se une não determina ainda o que ele deve fazer para se conservar.’’
Rousseau nesse trecho levanta o aspecto de que depois do corpo político formado é preciso criar regras para que se crie e conserve , entrando no fato de que na época a figura de Deus era exaltada e que toda justiça vinha somente dele se a soubéssemos recebê-la tão bem não precisaríamos de regras . Partindo do principio que não existe uma justiça Universal baseada só em Deus , até porque Deus é livre arbítrio . As pessoas não agiriam sempre de boa fé se não existisse condutas que regulasse as coisas de má fé .
‘’ Já tive ocasião de dizer que , de modo algum havia vontade geral num objetivo particular ‘’.
‘’ Mas quando todo povo estatui sobre todo o povo , só a si mesmo considera ; e se forma então uma relação , é do objeto inteiro sobre outro ponto de vista , sem nenhuma divisão de todo . Então a matéria sobre a qual estatuímos passa a ser geral como a vontade que estatui . A esse ato eu chamo lei ‘’
Uma lei não é criada para favorecer um só objetivo a que favorece um só objetivo não é lei , a lei ou regra é para todo um contexto que independe da classe social . As leis foram criadas para atender nossas vontades e punir as vontades de má fé
‘’ Para descobrir as melhores regras da sociedade , far-se-ia preciso uma inteligência superior que visse todas as paixões e não provasse nenhuma ; que não tivesse e a conhecesse no íntimo (...) Haveria necessidade de deuses para dar leis aos homens ‘’
O homem cujo caráter é inquebrantável , que se volte para as necessidades das pessoas que as veja não como objeto , mas como seres humanos esse sim é digno de reinado , ou seja merece ser nosso legislador e comandar os povos , quem dirige as leis