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2. Ainda com base em estudos filosóficos da corrente existencialista que permitiu uma nova maneira de ver e interpretar as coisas e o sentido da existência, uma de suas características fundamentais são: o método fenomenológico (esclarecimentos no âmbito das experiências/fenômenos tal como ocorrem/de tudo aquilo que somos conscientes); ponto de partida antropológico; e interação de dimensões do homem.
Martin Heidegger fez uma especulação ontológica (parte da filosofia que trata da natureza do ser) toda orientada para a solução desta questão. De acordo com ele, a questão do ser, embora sempre estudada ao longo da história da filosofia, jamais foi resolvida; sendo até muitas vezes deturpada (uma vez que outros filósofos estudavam aspectos particulares/algumas “partes” do ser, e não este como um todo). Em Ser e Tempo, sua obra mais reconhecida, há uma elaboração concreta à cerca do sentido do ser de maneira interpretativa. Ele elabora uma análise existencial a partir do método fenomenológico; o qual, Heidegger considera o único possível ao esclarecimento e interpretação dos fenômenos da existência.
Segundo ele, “o ser não somente não pode ser definido, como também nunca se deixa determinar em seu sentido por outra coisa nem como outra coisa. O ser só pode ser determinado a partir do seu sentido como ele mesmo”. Ou seja, o ser é autônomo, independente, e indefinível.
O ser nunca se manifesta direta ou imediatamente, mas sim como ser de um ente. Aquilo que faz presente o ente e que o ilumina, mas que também se faz presente e manifesta-se no ente. A compreensão do ser está sempre incluída em tudo que se apropria do ente; porém, o ser não é um ente. Vem daí a confusão básica, e que precisamos tomar cuidado ao abordá-la, entre ser e ente, e suas compreensões. O ente é um modo de ser e é determinado por este. O ente é tudo aquilo de que falamos/nos referimos; diz respeito a muitas coisas e em sentidos diferentes (como um cachorro, um pássaro, e até mesmo uma cama ou

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