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jkuydiqw6diqwhf9q6fq89foiahfdpiuqowydfqwhfoqwyor8yqwfhqwoifyd9q0yf9qyfqf0iqh0fqy9rfyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy- yyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy- yyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy- yyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyia, temos o desprendimento, a sublime devoção ao amor, o horror ao interesse, de Aurélia.

No entanto, traída em sua sensibilidade, em sua adoração a um ser que se revela abjeto, indigno, ela não o perdoa e mais do que isso, é capaz de usar exatamente o que mais detesta - o dinheiro - para vingar-se.

A densidade humana de Aurélia Camargo avoluma-se assim a nossos olhos, e percebemos nela uma mistura de anjo e demônio, de bondade e de maldade, que a distância do maniqueísmo - a rígida separação entre o bem e o mal - dos romances puramente românticos.

Entretanto, o poder regenerador do sentimento amoroso, o chamado à honra e à virtude que dele faz parte, é capaz de alterar, romanticamente, o caráter de um 'ator de sala' transformando-o num homem, como ocorre a Fernando Seixas através da conduta perversa mas apaixonada de Aurélia Camargo.

Assim, tanto o marido comprado quanto a mulher traída, os protagonistas de Senhora, movem-se vertiginosamente entre o sublime e o sórdido, constituindo verdadeiros tipos humanos representativos das contradições do mundo capitalista.

Secundários

Verificamos a existência de um descompasso entre a 'seriedade' dos assuntos tratados pelos protagonistas - o amor, o dinheiro, o interesse - e a desenvoltura com que se movimentam os personagens secundários, impunemente transitando entre o vício e a virtude.

O velho Lemos, por exemplo, embora tenha procurado se aproximar de Aurélia, em sua fase de maior pobreza, a fim de empresariá-la na prostituição, embora tenha interferido perante o pai de Adelaide Amaral para afastar Fernando de Aurélia, mandando uma carta à moça - sem assinatura, mas cujo autor ela logo reconheceu - que

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