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Tupinambás é o nome de um povo indígena brasileiro que, até o século XVI, habitava duas regiões da costa brasileira: a primeira ida desde a margem direita do Rio São Francisco até o Recôncavo Baiano[1] ; a segunda abrangia o litoral sul do atual estado do Rio de Janeiro e o litoral norte do atual estado de São Paulo. Este segundo grupo também era chamado de tamoio[2] [3] . Compunham-se de 100 000 indivíduos. Eram a nação indígena mais conhecida da costa brasileira pelos navegadores europeus do século XVI[4] . Atualmente, o principal grupo tupinambá reside no sul do estado da Bahia: são os tupinambás de Olivença.

EtimologiaEditar

O escritor Eduardo Bueno, baseado em Teodoro Sampaio, diz que "Tupinambá" é oriundo do termo tupi tubüb-abá, que significa "descendentes dos primeiros pais"[5] , através da junção dos termos tuba (pai)[6] , ypy (primeiro)[7] e abá (homem)[8] . Em sentido diverso, o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro sugere a etimologia "todos da família dos tupis", através da junção de tupi (tupi), anama (família) e mbá (todos).[9]

CostumesEditar

Apesar de terem raízes comuns, as diversas tribos que compunham a nação tupinambá lutavam constantemente entre si, movidas por um intenso desejo de vingança que resultava sempre em guerras sangrentas em que os prisioneiros eram capturados para serem devorados em rituais antropofágicos. Autores como o alemão Hans Staden ("História verdadeira e descrição de uma terra de selvagens...")[10] e os franceses Jean de Léry ("História de uma viagem feita à terra do Brasil") e André Thevet ("As singularidades da França Antártica..."), todos do século XVI, além das cartas jesuíticas da época, nos dão notícias muito precisas acerca de quem eram e de como viviam os índios

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