Herança indigena

Há vários caminhos para se chegar num pensamento bem fundamentado e plausível, e esses caminhos podem ser alcançados através de diversos artifícios, por uma questão de orientação alguns desses artifícios estão pré-estabelecidos. Baseando nossos raciocínios em elementos como experiências, dados, sensibilidade, comparações ou até no conhecimento de um melhor entendedor referente a tal raciocínio, podemos obter uma esquematização formativa de argumentos racionais através de conceitos como: INDUÇÃO, DEDUÇÃO, ABDUÇÃO, ANALOGIA e ARGUMENTOS DE AUTORIDADE. Esses conceitos não são úteis apenas na criação de argumentos, mas também na análise de argumentos apresentados em textos, debates, conversas ou em qualquer meio que lhes caiba. Eles nos permitem entender de forma mais concisa uma obra, e conseqüentemente obter uma interpretação mais precisa sobre a obra.
Tais conceitos são de utilidade inquestionável para o estudo de uma obra, porém, para a otimização de um estudo sobre uma obra, é indicado que se conheça como funciona o procedimento de uma análise. Através de “passos” que se mostram eficientes em análises (especialmente textuais), é possível chegar num resultado ainda mais apurado. Estabelecendo um assunto central, buscando o sentido de elementos desconhecidos, re-avaliando a obra, identificando um estrutura no trabalho e conhecendo o contexto em que a obra foi desenvolvida, nos sentimos mais seguros para poder interpretá-lo. Evidente que em alguns casos, mesmo com esse arsenal de ferramentas analíticas, será necessário um conhecimento mais aprofundado do que se estuda e de quem se estuda, por conta de uma baixa explicitação argumentativa ou de aforismos.
Temos diversas ferramentas ao nosso dispor na hora de analisarmos ou confeccionarmos uma obra, um argumento ou até mesmo uma declaração oral. Mas é sempre importante mantermos a clareza e transparência nos nossos conceitos, para isso devemos sempre nos lembrar de praticar a reflexão para primeiro nos