HERANÇA DO SISTEMA COLONIAL
A agricultura como atividade especializada é uma prática relativamente recente, começou a existir concretamente como setor econômico a partir da independência política do país e da formação de uma economia de mercado. O Brasil foi uma colônia de povoamento diferente da quando comparada com a América do Norte, por exemplo, enquanto que lá os colonizadores foram refazer suas vidas nos mesmo moldes que viviam em seu país de origem, aqui procurou-se extrair o Maximo da natureza e do trabalho (mediante a escravização de índios e escravos) com o objetivo de enriquecer. Os componentes fundamentais da organização Brasil-Colônia foram, a propriedade latifundiária, a monocultura de exportação e o trabalho escravo.
A GRANDE LAVOURA
A economia colonial tomou um novo impulso devido ao esgotamento das jazidas auríferas de Minas Gerais e também pela demanda de produtos coloniais como o algodão e o açúcar. Esses fatores contribuíram para o deslocamento de massas das áreas mineradoras do interior para as áreas cultiváveis mais próximas do litoral.
A agricultura foi se expandindo com a adição dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão às antigas regiões produtoras, que são Bahia e Pernambuco, embora ainda tratasse de uma agricultura extrativista, com os rendimentos cada vez menores, pois se tratava apenas da exploração de novas áreas e não tratavam-se de produtividade.
A moagem da cana e o descaroçamento do algodão eram manuais, assim como não existia nenhuma prática agrícola mais complexa. Esse atraso tecnológico se deu com a má qualidade do empresariado rural, assim como acontece ate hoje.
CULTURAS DE SUBSISTÊNCIA
Da mesma forma que as grandes lavouras, elas se especializaram na produção de alguns poucos gêneros, normalmente para consumo local (mandioca, milho, arroz), mas alguns poderiam ser importados como aguardente e fumo pra comercializar escravos na África.
As culturas de subexistência nunca deixaram de constituir