Hepatite C na Odontologia

HEPATITE C NA ODONTOLOGIA: RISCOS E CUIDADOS

BREVE HISTÓRICO E INFORMAÇÕES
- O vírus da Hepatite C (VHC) foi descoberto em 1989. Mas ainda não existe uma vacina para este tipo de vírus.
- Segundo a Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite, este vírus e a maior epidemia da humanidade hoje, superior à AIDS/HIV em 5 vezes.
- Existem no mundo cerca de 200 milhões de pessoas que carregam o este vírus.

MODO DE TRANSMISSÃO
- O modo de transmissão mais frequente é o parenteral – através do sangue, via transfusões, seringas compartilhadas, etc. A infecção apresenta-se assintomática em cerca 95% dos casos. Ou seja, as pessoas podem estar infectadas crônica ou agudamente, mas não sabem que tem a doença, por não apresentarem sintomas.
- O seu período de incubação leva em média de seis a oito semanas.
- É a principal causa de transplantes de fígado, respondendo por 40% dos casos. Pode causar cirrose, câncer de fígado e morte..

RISCO DA EQUIPE ODONTOLÓGICA À INFECÇÃO POR VHC
- O risco de transmissão de VHC em odontologia é maior que em outras atividades da área da saúde. O motivo é o alto risco à transmissão ocupacional através de injúrias percutâneas.
- Outro fator é a alta contaminação do ambiente após cirurgias bucais de pacientes portadores do vírus, devido à dispersão de aerossóis e/ou gotas de saliva e de sangue.

CONTROLE DE INFECÇÃO
- O primeiro passo para o controle de infecção no consultório odontológico é certificar-se da imunização dos profissionais. Pois a prevalência do VHC é maior em pessoas infectadas pelo vírus da hepatite B.
- Medidas como antisepsia das mãos, desinfecção das superfícies do consultório, lavagem dos instrumentais e sua adequada esterilização, uso de equipamentos de proteção individual, também são fatores eficazes para o controle da infecção.

ABORDAGEM ODONTOLÓGICA A PACIENTES COM HEPATITE C
- O profissional deverá fazer uma anamnese rigorosa incluindo a história médica, estado atual da doença, e uso de