helioh

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Constatamos, portanto, que o assistente social-assessor tem sido chamado a:
- pensar a prática, o que significa analisar e entender as contradições da realidade dos espaços profissionais ocupados pelo Serviço Social, elaborar estratégias e ações para enfrentá-las, visando uma ação profissional pensada, consciente.
- conservar as preocupações éticas do fazer profissional através da preservação de espaços de exercício democrático e de viabilização do projeto ético-político profissional nas mais variadas esferas de sua atuação.
- estabelecer uma relação horizontal entre assessor e assessorado, sem considerar o primeiro como superior em detrimento do segundo. Deve sim abranger os dois polos interagentes, em que assessorado e assessor contribuem com o universo de seus respectivos conhecimentos para o alcance de um único objetivo. Neste processo o assessor contribui por ser um agente externo com um olhar diferenciado e especializado sobre a questão problemática; enquanto o assessorado contribui com o mapeamento das demandas e a facilitação das informações mais íntimas a ele em suas rotinas, necessárias à desconstrução do problema. Ao assessor cabe a responsabilidade de verificar a amplitude do trabalho e dar um diagnóstico a respeito, atestando a real necessidade dele ou não. Muitas vezes o encaminhamento prático que uma determinada equipe espera ou indica não é aquele que o assessor irá propor para se alcançar determinados objetivos de maneira mais eficaz e eficiente. Este olhar é que singulariza a atividade do assessor.
O processo de trabalho do assistente social na atividade de assessoria deve ser pensado como possível campo de trabalho, já que esta atividade vem gerando postos de trabalho para a categoria e possibilitando a otimização do enfrentamento das requisições que surgem nos espaços de trabalho. Portanto é necessário que cada vez mais profissionais procurem a competência da atividade de assessoria a fim de não perderem possíveis oportunidades

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