HELIO SEREJO: AS FACES DA MEMÓRIA NO UNIVERSO DO POETA ERVATEIRO

SERLEY DOS SANTOS E SILVA

HELIO SEREJO
AS FACES DA MEMÓRIA NO UNIVERSO
DO POETA ERVATEIRO

©2011 Serley dos Santos e Silva
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Capa e Projeto Gráfico
Laís Foratto
Preparação
Elisa Santoro
Revisão
Nicole Guim
1ª Edição: Março de 2011

Si381 Silva, Serley dos Santos e.
Helio Serejo: as faces da memória no universo do poeta ervateiro / Serley dos Santos e Silva -- Jundiaí, Paco Editorial: 2011.
144 p. c/ Bibliografia.
ISBN: 978-85-63381-82-8
1.Helio Serejo. 2. Crioulismo. 3. Memória. 4. Análise literária. I. Silva, Serley dos Santos e. II. Título.
CDD: B869

Rua 23 de Maio, 550
Vianelo - Jundiaí-SP - 13207-070

Agradecimento
A Deus, pela oportunidade em aprimorar meus conhecimentos; à Profa. Dra. Rosana Cristina Zanelatto Santos, pelas orientações que foram o grande farol desta escritura; ao Prof. Dr. Edgar Cézar Nolasco, pela contribuição significativa e profícua em direção à memória; ao meu esposo, alma minha, que lecionou o sentido maior da paciência; às mentes brilhantes que nortearam as minhas percepções teóricas. Todos estarão presentes na minha memória.

AS MEMÓRIAS DE SEREJO
A se pensar num primeiro entendimento para a expressão memória, tem-se que, na mitologia grega, Mnemosine era uma mulher Titã, isto é, filha de Urano e Gea, o casal primevo que deu origem ao universo. Ela personifica a memória e é mãe de todas as Musas, as deusas guardiãs das artes.
Ao se passar para um estágio subsequente, de apreensão do que significa memória, pode-se recorrer a Pierre Achard, no ensaio “Memória e Produção Discursiva do Sentido”, quando diz:
“[...] a estruturação do discursivo vai constituir a materialidade de uma certa memória social”, considerando que “De