Hegel
Para Hegel, a filosofia é o conhecimento absoluto, já que para ele a verdade é o todo. Ao dizer que sua filosofia era platônica, é dizer que tanto Platão quanto Hegel não admitiam que um principio dominasse o outro e muito menos que afirmações dogmáticas (convicções de caráter absoluto baseados na fé sem prova ou crítica anterior) em relação ao uno e ao múltiplo, porém no que se tratava da razão, Hegel discordava de Platão, pois este havia os princípios e as regras em relação ao que o homem pensa, o mundo e que está razão seria o entendimento humano. E Hegel via a razão como a própria realidade das coisas, a essência do próprio ser. Hegel definia o absoluto como sendo o ser, o todo, o ser em si para si.
A dialética para Hegel era a forma de superar as contradições, ou sendo, através dela, Hegel conseguia novas ideias que iam contra as anteriores até que se chegasse a verdade absoluta. A dialética de Hegel está dividida em três tópicos que são usados durante o diálogo, que é a tese, no caso é a ideia a ser discutida, a antítese que se contrapõe a tese surgindo assim a síntese que no final supera as outras.
Portanto pode-se dizer que Hegel formula um grande sistema filosófico, onde para ele, o espírito estaria envolto num processo de racionalização e buscando cada vez mais a perfeição. Pode-se citar como mérito de Hegel uma nova tendência da filosofia que é a de abordar assuntos a partir da investigação, e os objetos a serem investigados