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Escravos mais habilidosos, tanto na Grécia como na Roma, podiam juntar o pecúlio, que serviria para a compra de sua liberdade. Então os escravos tornavam-se metecos que apesar de serem trabalhadores livres não tinham direitos políticos ou de constituírem propriedade privada.

Os escravos na Grécia tinham uma série de direitos alem do pecúlio, podiam casar com pessoas livres, recebiam um nome e era associado ao culto doméstico, podiam reclamar na justiça se fossem maltratados e se o senhor matasse um desses escravos poderia até ser exilado. Entretanto apesar de direitos, apesar da possibilidade de trabalhar ao lado de pessoas livres nas indústrias os escravos envolviam-se em atividades mineiras que constituia um trabalho pesado, pouco repouso e pouca alimentação. Além do mais, era comum os escravos trabalharem acorrentados, viverem em senzalas e serem submetidos a castigos físicos.

Durante a Roma arcaica a atividade escravista não obteve destaque. Isso ocorria porque no decorrer deste período o comércio dessa região não seria desenvolvido, ou seja, Roma possuía um comércio pobre e para se ter como base de mão de obra escrava era exigido um preço alto. Entretanto, nesse período Roma foi marcada por relações de servidão se levarmos em consideração que a plebe por não possuir propriedades e ser obrigada a tomar dinheiro emprestado não tendo como pagar se tornariam escravos dos seus credores. Nesse sentido surgem instituições como a nexum, então plebeus ou seus familiares teriam que se submeter a essa instituição.

No entanto, com o desenvolvimento de atividades ligadas ao comércio romano e a conseqüente expansão não houve a necessidade de manter homens livres como escravos primeiro porque Roma já teria condições de comprar seus próprios escravos e segundo porque esse tipo de relação de servidão fazia com que houvesse conflitos internos o que não era nada propício a um país que buscava o desenvolvimento através da expansão e que vivia cercado por inimigos.

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