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1 A UNIVERSIDADE COMO CENTRO GERADOR DO SABER

Amarildo Menezes Gonzaga

Estar inserido em um contexto sem considerar as demais situações que o envolvem é ser incapaz de assumir a condição de protagonista de sua própria trajetória histórica. Esta foi a razão que nos levou a escrever este capítulo, pois sou professor universitário e não consigo, em hipótese alguma, negar esta minha condição, atendo-me apenas às minhas ações cotidianas, em um frenesi comum no ambiente acadêmico.
Como resposta ao que nos propomos a partir de agora, apresentamos as perspectivas atuais da universidade. Para tanto, adotamos três questionamentos básicos: Que tipo de ensino temos na universidade? Como está a pesquisa na universidade? Como se faz extensão na universidade? Demos a consistência para as respectivas respostas, utilizando depoimentos de docentes que são colegas nossos de trabalho, que obtivemos no decorrer de conversas informais no cotidiano das instituições de ensino superior em que desenvolvemos nossas práticas pedagógicas. Ademais, alinhavamos nossos comentários a respeito das falas dos nossos colegas com posicionamentos de teóricos a respeito das questões enfocadas.
Na conclusão desta nossa reflexão, apresentamos um conjunto de aspectos que consideramos pertinentes, para efeito de incremento na construção de uma identidade universitária que seja capaz de contribuir para o processo de protagonização de histórias de seres humanos; tarefa quase utópica na atual conjuntura em que nos encontramos.

1.1 AS PERSPECTIVAS ATUAIS DA UNIVERSIDADE

Para refletirmos sobre as perspectivas atuais da universidade, adotaremos as seguintes questões: Que tipo de ensino temos na universidade? Como está a pesquisa na universidade? Como se faz extensão na Universidade?
Para explorar os questionamentos descritos, partiremos inicialmente de algumas opiniões de docentes que atuam no Ensino Superior, depois alinhavaremos com o que dizem os teóricos e o que dizemos a respeito.

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